House of Feelings e Subsea 7 trabalham juntas na promoção do autocuidado da saúde mental de seus colaboradores

Subsea 7 inova em oferecer psicólogos nas embarcações para apoiar a equipe offshore no enfrentamento da crise do COVID.
Todas as empresas precisam ter uma grande responsabilidade quando o assunto é a saúde dos seus colaboradores. E não apenas os cuidados com o físico precisam ser levados em conta, como também a preocupação com a saúde mental.
Em tempos onde a pandemia e o coronavírus pedem medidas de proteção redobradas, a Subsea 7 – empresa de engenharia, construção e serviços submarinos que atende à indústria de energia offshore – desenvolveu um projeto único que buscou integrar os cuidados tanto com o corpo como com a mente.Para colocar o plano em prática a organização contou com a ajuda da House of Feelings, a primeira escola de sentimentos do mundo. Com início no segundo semestre de 2020, o projeto envolveu cerca de 1.200 colaboradores brasileiros – tanto os onshore (que trabalham em escritórios e estão 100% home office) quanto os offshore (embarcados nos navios da empresa).

A pandemia trouxe ao setor de óleo e gás a necessidade de mudança dos períodos de embarque, com ampliação dos mesmos e necessidade de quarentena pré-embarque. Tudo para minimizar os riscos de contágio durante o período de trabalho.

Segundo Alessandra Nogueira, gerente de RH da Subsea 7, as mudanças rápidas de cenário, a necessidade de ter um período de quarentena em hotel e os períodos maiores de afastamento da família, trazem uma necessidade de desmistificar a fala sobre sentimentos e emoções, tornando-os natural. “É um período muito grande fora de casa, com preocupações e incertezas, percebemos que era preciso desenvolver um trabalho que os ajudasse a lidar com as questões que pudessem surgir. Sabemos também que em geral fomos criados para não falar de emoções no ambiente de trabalho. Mas isso tudo muda agora com a pandemia. Ainda mais em ambientes masculinos, aonde em geral, há um viés de provedor e aonde há uma resistência maior a falar sobre os seus sentimentos, era urgente trabalhar a resiliência emocional”, explica a gestora.

A House of Feelings em conjunto com a Subsea 7, apoiada em metodologias como o Mental Health Framework utilizada pela universidade de Cornell, realizou rodas de conversa e outras abordagens que mostraram que a saúde mental é o foco principal. E se a cabeça não está bem, nada funciona.

Ações em datas comemorativas

“No Dia das Crianças, por exemplo, fizemos jogos online que envolveram pais e filhos. Criamos também eventos a distância como o Diálogo, o Papo de Homem (que fala sobre paternidade) e também happy hours”, conta Alessandra.

Em paralelo ao trabalho realizado com os colaboradores embarcados, a House of Feelings também desenvolveu um programa voltado para as lideranças da Subsea 7. Composto por webinars e rodas de conversa, o objetivo foi prepará-las para acolher os colaboradores caso fosse necessário, dando dicas também de como lidar com a ansiedade e irritabilidade dessas pessoas.

“Nós os fizemos entender que seria normal se o colaborador não tivesse a mesma performance, que era importante os gestores agirem com empatia e acolhendo as diferenças, entendendo esse momento tão importante que estamos passando”, pontua Alessandra.

Foi a primeira vez que a Subsea 7 investiu em um programa que tivesse como principal preocupação a saúde mental dos colaboradores. Antes a organização apenas realizava programações esporádicas como Semana da Saúde. E o projeto leva os sentimentos tão a sério que também foi o primeiro, em paralelo às ações da House of Feelings, a embarcar psicólogos nos navios.

“Levamos acolhimento e uma série de recursos e ações para ajudar, aliado ao uso da terapia cognitiva comportamental. Pensando no bem estar de cada colaborador, começamos a desmistificar o conceito de força, acabando com o estigma de que os homens não podem falar e serem frágeis”.

Os resultados foram muito positivos para todos os envolvidos. Os colaboradores, tanto os onshore como os offshore são acolhidos e estimulados a falar, enquanto os gestores se sentem melhor preparados para conduzir as situações que por ventura apareçam.

Apenas um dos encontros reuniu online 290 pessoas. Alguns depoimentos:

“Muito obrigado, juntos somos mais fortes”.

“Deixo aqui meus parabéns pela iniciativa da empresa de trazer esse momento de reflexão durante a quarentena no hotel, cada pessoa reage de um jeito a esse período e é muito importante dar oportunidade das pessoas falarem como estão passando. A solidão e a depressão são o mal do século e a Subsea 7 está se engajando nessa luta”.

A confiança é tanta que foi criado um grupo multidisciplinar que tem como objetivo desenvolver ações de saúde integral. Diversas pessoas serão nomeadas embaixadoras e terão a liberdade, em breve, de contar suas histórias publicamente, dividindo suas dores. “Essa ação é uma continuidade de conversas que uniram os times onshore e offshore, criando uma sinergia entre as equipes”, explica Alessandra.

Sobre a House of Feelings
A House of Feelings é a primeira escola de sentimentos do mundo. O foco da consultoria é despertar nas empresas brasileiras a importância de cuidar dos sentimentos dos seus colaboradores. Formados por palestras, workshops, mentorias e consultorias, seus programas ajudam empresas como Santander, Bradesco, iFood, Nestlé, AstraZeneca, Bayer, Andrade Gutierrez, Oracle e Crefisa, entre outras.
Conheça mais informações em: https://www.houseoffeelings.com/

Sobre a Subsea 7
Subsea 7 S.A. é uma empresa de engenharia, construção e serviços submarinos que atende à indústria de energia offshore. A companhia está registrada em Luxemburgo e tem sede em Londres. Líder global na entrega de projetos e serviços offshore para a indústria de energia, a empresa tem atuação em 33 países e conta com a ajuda de mais de 11 mil colaboradores. Conheça mais informações em: https://www.subsea7.com/