No início, o homem trabalhava para produzir aquilo que consumia. Muitos se empenhavam em plantações, costurar suas vestimentas e construir moradias. Foi aí, neste período, que o ser humano começou a se organizar em sociedades e iniciaram os primeiros escambos, ou seja, a troca de mercadorias. Por exemplo, se eu tivesse uma carroça sem uso e precisasse de alimentos para a minha família, poderia fazer uma negociação com um agricultor e trocar a casa por legumes, verduras e frutas. Tudo através de um bom diálogo. E disso surgiu o comércio.
Mais tarde começaram a aparecer as primeiras fábricas e já em meados do século XXI, a forma de obter recursos mudou um pouco. Foram chegando o trabalho formal, no século XVIII e XIX, em que já eram impostas funções e remunerações aos trabalhadores e, depois, por volta de 1932, os brasileiros tiveram acesso a Carteira de Trabalho (CLT), que lhes oferecia outros benefícios como, o 13º salário.
Hoje quando se pensa em trabalho a principal preocupação para o ser humano é a realização profissional. Tanto que Confúcio já afirmou: “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na sua vida”. E essa tem sido a meta de muitos brasileiros. Atuar em um ambiente de trabalho o qual desperte a vontade de acordar todos os dias e ir para o trabalho, onde passamos a maior parte do nosso dia.
Atualmente, o profissional pensa em se especializar, fazer cursos técnicos, faculdades, tudo com o intuito de se realizar profissionalmente. Mas, para disputar a concorrência hoje em dia, não basta apenas ter experiência e boa instrução escolar. Com o passar dos anos, o mercado foi ficando mais exigente e os empresários estão à procura de profissionais que saibam trabalhar em equipe. Esse tem sido o principal requisito das empresas, pois sabem que disso depende o sucesso do seu negócio.
O maior astro do basquete, Michael Jordan, já reconheceu que “o talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos”. E essa tem sido a visão dos empresários, por isso, o desempenho em grupo tem sido a maior exigência para as contratações. A seleção dos candidatos é a etapa primordial para que o negócio tenha sucesso. A empresa precisa avaliar bem os candidatos os quais entrevista, identificar qualidades e os defeitos também. Afinal, ninguém é perfeito, não é mesmo?
Neste quesito (trabalho em equipe) o gestor é o maior responsável, por ter a função de “cabeça”. Fazendo uma analogia com o corpo humano, o cérebro gera os comandos e os membros respondem, trabalham juntos e um precisa do outro para se movimentar e alcançar o estímulo indicado. E é desta mesma maneira que um quadro de funcionários precisa funcionar: unido em prol do melhor resultado.
Você já deve ter ouvido aquele ditado que diz que “uma andorinha sozinha não faz verão”. Pois é, um funcionário sozinho não pode ser responsável pelo sucesso e desempenho de uma empresa. Neste cenário, entra também o papel do líder, que é fundamental para a empresa, pois ele precisa comandar o grupo para alcançar os resultados desejados e motiva-los sempre.
Sinto-me lisonjeado quando converso com o dono de uma empresa a qual dou coaching e ele afirma: minha equipe alcançou as metas este mês. Não pelo fato da conquista, mas por mostrar a união com seus parceiros de trabalho e não focar a aquisição apenas em si. Com isso, já sei que aquele negócio está indo pelo caminho certo e o meu trabalho está valendo a pena. Sem dúvida, isso é uma grande satisfação.
Aos líderes afirmo que é importante fazer com que os seus colaboradores confiem em você e se sintam bem no local de trabalho. Eles precisam te enxergar como alguém que quer ajudar. Afinal, este é o teu trabalho como líder. Não pense que é apenas mandar. E já dizia Albert Einstein: “O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”. Pense nisso!
*Por Alejandro De Gyves, diretor para América Latina da ActionCOACH – líder mundial em business coaching para pequenas e médias empresas e a primeira franquia de coaching no Brasil. Mais informações em: http://goo.gl/f07sT8