Basta uma fração de segundo — e não é maneira de falar — para se formar a primeira impressão sobre algo ou alguém. Em um espaço de tempo mais curto que uma piscada de olhos, o cérebro humano constrói imagens difíceis de serem descontruídas posteriormente. Pesquisas apresentadas pela Sociedade de Psicologia Social e Personalidade dos Estados Unidos mostram que o poder das ideias criadas no momento em que se bate o olho sobre uma pessoa é tão forte que nem mesmo os fatos são capazes de mudá-las facilmente.
Principalmente no âmbito profissional, a imagem diz muito sobre cada um e é uma ferramenta essencial para a criação de um posicionamento e o desenvolvimento de um forte instrumento de credibilidade. Em uma empresa, a maneira como seus profissionais se apresentam é um dos elementos de comunicação de sua identidade e cultura. A aparência do funcionário deve ser coerente com a identidade corporativa da empresa, seu ambiente de trabalho, os códigos de vestuário existentes em seu meio profissional, além de refletir seus talentos e habilidades. Inclusive, o tema “Imagem Pessoal” começou a ser incluído nos treinamentos de muitas corporações, não é mesmo?
Há uns 10 anos, havia uma ideia de que um consultor de imagem era um luxo ao algo apenas para celebridades ou políticos. Mas com o tempo, as pessoas começaram a perceber os benefícios de desenvolver sua imagem pessoal como uma ferramenta de comunicação. Engana-se quem pensa que o trabalho de uma consultora de imagem se resume a jogar fora as peças que você não usa mais ou tentar te enquadrar em um estilo específico. Uma consultoria desse tipo está intimamente relacionada com a autoconfiança e a autoestima porque transforma a maneira como as pessoas te percebem e, principalmente, a maneira como você se vê.
Cuidar da própria imagem nada mais é que uma forma de projetar no visual suas melhores qualidades, sentir-se bem com o que veste, aprender a valorizar seus pontos positivos. É inegável o quanto a procura por este serviço aumentou consideravelmente e como muitos já percebem como podem se beneficiar com isso, tanto na sua vida pessoal quanto – e principalmente – na profissional.
Há alguns anos, eram as regras de etiqueta que ditavam o modo certo de ser e se vestir. Já hoje, entendemos que é preciso muito mais do que ser apenas “adequado”: é também preciso ser único, criar diferenciais. Desenvolver a própria imagem não significa encher a vida de regras e padrões. Com a orientação e as ferramentas apropriadas, é possível desenvolver a própria imagem com segurança, identificando quais roupas e acessórios o valorizam e o ajudam a se mostrar do modo como gostaria de se ver e, claro, de ser visto.
Na consultoria de imagem, o estilo está relacionado ao desenvolvimento de uma identidade visual. Sua identidade visual é o que expressa sua individualidade e personalidade no ato de se vestir e o faz se destacar das outras pessoas. Ter estilo nada mais é do que saber fazer escolhas conscientes e consistentes de acordo com a imagem que desejamos projetar. Para isto, a valorização estética precisa ser trabalhada por meio das cores, modelagens, texturas, estampas e acessórios que melhor harmonizam com a pessoa. E isso não significa sair gastando muito para comprar looks novos. A ideia é justamente saber aproveitar tudo o que a pessoa tem em seu guarda-roupa e fazer investimentos acertados, em compras personalizadas com um bom custo-benefício.
*Suely Chapiro, trabalhou no mercado corporativo por 30 anos. Consultora de Imagem Pessoal, Profissional, Corporativa e Visagista Comportamental (Método Philip Hallawell). Mais informações: @suchapiro