Livro Santos FC – 100 Anos de Futebol Arte conta, pela primeira vez, a história do Alvinegro Praiano oficialmente reconhecida pelo Clube

“Em 1915, o Santos FC adquiriu o terreno onde seria construído o sagrado estádio de Urbano Caldeira, na Vila Belmiro que acabou por batizar o campo no imaginário de todos nós. Um ano depois, a inauguração teve de ser adiada porque o vice-presidente, à época, acabara de falecer.

“Já ouvi dizerem que o Santos teve sorte de contar comigo, que não seria nada sem mim. Pois eu gostaria de aproveitar a oportunidade do lançamento deste livro histórico sobre os 100 anos do Santos para deixar bem claro: fui eu que tive muita sorte de ser encaminhado pelo meu pai Dondinho e pelo meu treinador Waldemar de Brito a vir a jogar pelo Santos.”

Na primeira parte do livro, denominada A História, Odir Cunha conta todos os acontecimentos desde a fundação do clube, em 14 de abril de 1912, data em que o Titanic afundou, até a conquista da terceira Libertadores e a derrota para o Barcelona no Mundial de Clubes, em 2011. Cunha mostra que o Santos sempre foi um time de meninos – os meninos da Vila –, a chegada de Pelé a Vila Belmiro, as glórias da década de 60 – um dos melhores momentos do Santos, que foi campeão da América e do Mundo –, a falta de títulos nos anos 90, as duplas Diego e Robinho e Neymar e Ganso. Todos os detalhes da história do alvinegro são lembrados e relatados pelo autor.

“Do bicampeonato paulista de 1961, cuja competição terminou em 16 de dezembro daquele ano (4 a 1 no São Paulo, na Vila Belmiro), até o bicampeonato mundial interclubes, conquistado em 16 de novembro de 1963 (1 a 0 sobre o Milan, no Maracanã), o Santos obteve nove títulos consecutivos, em uma sequência jamais igualada, não só pelo número de competições, mas pela importância de cada uma delas.”

“No Mundial, mesmo consciente de que enfrentaria o melhor time do mundo em uma provável final, o Santos foi uma presa fácil para o Barcelona. Pelo jogo, como definiu o capitão Edu Dracena, “4 a 0 foi pouco”. Neymar, o mais jovem da equipe e, talvez, o mais sensato, reconheceu que a partida “foi uma aula”. Na verdade, desde a vitória na semifinal, sobre o Kashiwa Reysol (3 a 1), deu para perceber que o Santos não tinha futebol para enfrentar o time de Messi. É oportuno lembrar que, em 1962, quando completou 50 anos de vida, o Santos ganhou todas as competições que disputou.”

Na sequência, são montadas duas seleções com os ídolos santistas. A de Ouro é composta por Gylmar, Carlos Alberto Torres, Mauro, Ramos Delgado, Léo, Zito, Giovanni, Neymar, Coutinho, Pelé e Pepe. Já a seleção de Prata conta com Rodolfo Rodríguez, Lima, Formiga, Joel, Dalmo, Clodoaldo, Antoninho, Robinho, Pagão, Ganso e Edu.

O próximo capítulo do Santos FC – 100 Anos de Futebol Arte mostra as histórias apaixonadas dos torcedores do alvinegro. Santistas de todo o Brasil puderam relatar suas experiências e as 30 melhores histórias foram escolhidas para integrar esta obra e representar os milhões de santistas espalhados pelo mundo.

“Minha história marcante como torcedor santista envolveu meu pai e minha irmã, problemas com a polícia e culminou em um traumático latrocínio. Antes, porém, destaco a fundamental diferença entre o verbo nascer e o ato de vir ao mundo: no dia 12 de março de 1976, na capital paulista, eu vim ao mundo através de minha mãe. Entretanto, nasci mesmo na capital carioca, no dia 26 de fevereiro de 1984, quando, através do meu pai, fui ao estádio e saí santista! O palco: Maracanã. O adversário: Fluminense. O resultado: vitória do Santos por 1 a 0. O gol: Gersinho. O primeiro ídolo: Rodolfo Rodríguez. A conclusão: primeira vez que tive a mágica sensação de estar vivo!”

Além dos torcedores anônimos, os santistas famosos também puderam homenagear o time do coração. Faustão, Eduardo Suplicy, Milton Neves, Arnaldo Antunes, Geraldo Alckmin, Milton Neves, Marcelo Tas, os Titãs – Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belotto –, Zeca Baleiro, Kiko Zambianchi, Mônica Waldvogel, João Dória, Paulo Henrique Amorim, Gilmar Mendes, Charlie Brown Jr, Chitãozinho e Xororó, José Roberto Torero, Celso Loducca e seu filho Gabriel Loducca, José Miguel Wisnik, Renato Teixeira, Zé Geraldo, Graziella Moretto, Mariana Belém e seu marido Cristiano Rezende, Arrigo Barnabé e Nelson Baskerville são alguns dos torcedores famosos que estão presentes na obra.

E para finalizar todas as conquistas do clube, os artilheiros dos principais campeonatos, as 10 maiores goleadas, os atletas que mais atuaram pelo clube e os principais técnicos estão disponíveis no capítulo A Estatística. Além do patrimônio do clube, os símbolos e os hinos. Santos FC – 100 Anos de Futebol Arte não só conta a história, mas também é um registro histórico deste século de glórias.

Onde encontrar e preço sugerido

Sobre a editora Magma Cultural

Fundada em 2003, a editora já publicou diversas obras premiadas por sua estética e design. Em 2008, o livro “As Moedas Contam a História do Brasil” venceu o primeiro lugar do Jabuti, premiação de maior prestígio no setor editorial, na categoria Projeto Gráfico. O mesmo livro levou o terceiro lugar na categoria Capa, enquanto “Johnny – Eles Falam da Alma” e “Marc Ferrez – Santos Panorâmico” ficaram entre os 10 melhores nas categorias Fotografia e Projeto Gráfico, respectivamente. Em 2009, foi a vez de “60 Artistas e Arquitetos” ficar entre os 10 melhores na categoria Projeto Gráfico. Em 2006 e 2007, “Príncipe de Astúrias – O Mistério das Profundezas” e “De Santos a Jundiaí – Nos Trilhos do Café com a São Paulo Railway” ficaram entre os 10 melhores na categoria Capa.

Em novembro de 2011 a editora lançou mais uma obra com tema ligado ao Santos FC – o livro Primeiro Tempo, com imagens raras e texto de Benedito Ruy Barbosa, que conta sobre o início da carreira de Pelé.