Hoje para pedir uma pizza, consultar preços de produtos, identificar roteiros de viagens, tudo já é feito por meio de um aplicativo. Outro bom exemplo que os apps já conquistaram o mundo é o WhatsApp, em que as pessoas se comunicam por meio de mensagem de voz, texto e imagens em tempo real, via internet. O programa conta com cerca de 500 milhões de usuários no mundo, sendo 38 milhões apenas no Brasil.
No mercado mobile existem quase 2,5 milhões de aplicativos ativos, sendo 1,3 milhão para Android; 1,2 milhão para iOS e 300 mil para Windows Phone. A média de downloads por app gira em torno de 600 mil na Play Store, 400 mil na App Store e quatro mil na loja virtual da Microsoft. Números que trazem retorno para os desenvolvedores. De cada venda realizada, 70% da receita são revertidas para o programador e os outros 30% são direcionados para as responsáveis por cada plataforma que o programa está disponível, de acordo com dados da IDC.
Para quem quer entrar neste mercado existem diferentes formas de desenvolver um app. Programar à mão é o mais tradicional, em que os interessados se qualificam através de cursos de Lógica de Programação, Linguagens de Programação, entre outros, para aprenderem a desenvolver. Esse método é mais teórico, pois o usuário terá que estudar diferentes linguagens visto que cada plataforma requer códigos diferentes para criar um aplicativo. Por exemplo, para quem quer desenvolver para rodar em iOS precisa conhecer Objective-C ou a nova linguagem da Apple, Swift.
Esse tipo de desenvolvimento traz grandes benefícios especialmente para quem quer criar um produto muito específico. Se você deseja criar um aplicativo com um layout totalmente inovador e único, programar a mão é o mais indicado. Se o tempo de criação não está apertado e se a sua necessidade requer funcionalidades peculiares, a melhor estratégia é por a mão na massa realmente. Em um mercado que cresce em ritmo acelerado, quem tem conhecimento em diferentes formas de programar sai ganhando. Todo diferencial traz resultados em um setor com tanta competitividade.
Para quem tem conhecimento em programação, mas precisa de uma ferramenta que otimize as suas criações, as plataformas de automação, também consideradas “fábricas de aplicativos”, são uma boa opção. Essa opção traz diversas vantagens para programadores que trabalham para empresas. Entre eles podemos citar: desenvolver apps para as todas as plataformas do mercado (iOS, Android e Windows) de uma só vez, alta produtividade e integrar-se a outras plataformas, por exemplo.
Outro benefício é que um mesmo projeto pode ser trabalhado por vários profissionais ao mesmo tempo, algumas ferramentas de desenvolvimento automático permitem unir as criações como se fosse um quebra-cabeça. Todo o processo do desenvolvimento fica armazenado, sendo assim, se o profissional quer passar a sua criação para outro dar continuidade, isso pode ser feito tranquilamente.
Agora, basta colocar a sua ideia em prática e ingressar no mercado de mobilidade que está cada vez mais em expansão. Só em 2013, foi registrado um aumento de 115% no uso de apps, aponta estudo da Flurry Analytics. Para 2014, o faturamento esperado para o setor é de US$ 29,5 bilhões. Se você quer fazer parte deste nicho, identifique quais ferramentas são essenciais para os seus projetos e comece a desenvolver, seja com plataformas de automação ou aprendendo linguagens de programação, e faça parte deste mercado que não para de crescer.
*Gerardo Wisosky é country manager Brasil do GeneXus International – empresa que desenvolve GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar.