Atualmente, a maioria das empresas de médio e grande porte vem investindo constantemente em novas tecnologias e produtos com intuito de aprimorar o seu negócio e, com isso, fazer com que a sua marca cresça e ganhe mais visibilidade. Além de apostar em avanços tecnológicos, muitas organizações também têm se preocupado em oferecer projetos sociais que englobam a comunidade em geral e os seus colaboradores. Essas ações já entraram no conceito das instituições que buscam investir em programas que disseminem boas práticas na sociedade e dentro da empresa.
Alguns destes projetos abordam temas como cultura, sustentabilidade, drogas, bullying, entre outros. E podem ser apresentados para as comunidades locais, escolas, shoppings, parques ou, até mesmo, internamente para a família dos funcionários da companhia. Vejo isso como uma evolução para o Brasil e uma contribuição para o futuro do nosso país, visto que o amanhã do mesmo será formado pela geração de crianças e jovens de hoje.
Claro! Muitas empresas têm se preocupado cada vez mais na qualidade de vida dos funcionários, bem como da comunidade onde estão inseridas e oferecem esses programas por pensarem em distribuir conhecimento, informação e lazer para as pessoas. Essas ações também são realizadas visando o marketing institucional, ou seja, em busca de conquistar resultados lucrativos para o seu negócio lançando campanhas sociais. De acordo a GS & MD, 53% dos brasileiros dizem comprar produtos e serviços de empresas social e ambientalmente responsáveis. A média mundial é de 40%.
A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações e exerce grandes impactos nos objetivos, estratégias, visão, missão e valores da empresa. Infelizmente, essa tendência ainda está engatinhando no Brasil, quando vemos que apenas 1% das empresas do país utilizam as leis de incentivo, seja ela, cultural, esportiva etc.
Mas acredito que este cenário vai mudar. Antes as atenções das empresas estavam voltadas apenas para o institucional. Agora, algumas delas já abraçaram as causas sociais em prol de um futuro melhor para o nosso país. Para este tipo de ação, existem diversas leis que auxiliam as organizações, o que colabora para que os projetos voltados para a sociedade sejam realizados. Fazendo assim, com que o público em geral tenha acesso à eventos culturais, esportivos e muito mais.
No caso de projetos culturais, temos a lei de incentivo à cultura, Lei Rouanet. Essa norma garante abatimento de 100% do valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de Renda devido pela Pessoa Jurídica e 6% pela Pessoa Física. Podem investir em projetos culturais aprovados pelo MinC (Ministério da Cultura) neste código empresas tributadas em lucro real, deduzindo até 4% do Imposto de Renda devido. Já no caso de Pessoa Física, contribuintes do Imposto de Renda, deduzem até 6%. Espero que cada vez mais empresas pensem e levantem essa bandeira. Vamos aguardar.
*Por Júlio Martinez, diretor da franquia máster do Brasil da Fun Science – Ciência Divertida – empresa líder em atividades científicas interativas para crianças entre 04 e 17 anos.