Segundo dados da Febraban, 100% dos bancos brasileiros consideram a segurança da informação como prioridade máxima, refletindo uma tendência que se estende para outros setores críticos da economia. Paralelamente, o setor de TI nacional cresce a taxas superiores a 9% ao ano, incluindo investimentos em segurança, monitoramento e infraestrutura digital.
Os SOCs não apenas monitoram e detectam incidentes em tempo real, mas também estruturam processos de resposta rápida e coordenada, reduzindo impactos financeiros e reputacionais. No entanto, manter um SOC interno robusto exige investimentos elevados em tecnologia e especialistas, criando espaço para o crescimento do modelo SOCaaS (SOC como Serviço), que combina expertise externa, automação e Inteligência Artificial.
Tendências e indicadores no Brasil
O Fórum Brasileiro de CSIRTs, organizado pelo CERT.br, registrou 739 participantes em 2024, um aumento expressivo em relação a 2023, indicando maior envolvimento de empresas brasileiras em segurança cibernética e resposta a incidentes.
O orçamento total do setor bancário destinado à tecnologia deve chegar a R$ 47,8 bilhões, com destaque para áreas de análise de dados, nuvem e segurança, segundo a Febraban.
A adoção de processos padronizados e playbooks de resposta a incidentes está se tornando uma prática cada vez mais comum, permitindo maior eficiência e velocidade na resposta a ataques.
O valor dos playbooks SOC
Entre os recursos que fortalecem a maturidade de um SOC estão os playbooks de cibersegurança, guias que padronizam respostas a incidentes, reduzem erros e aceleram decisões. O playbook SOC da Cyrebro, por exemplo, oferece referência prática para organizações estruturarem processos de detecção e resposta, alinhando tecnologia, pessoas e processos. Esse tipo de recurso contribui para que empresas brasileiras estejam preparadas para lidar com a crescente complexidade das ameaças digitais.
Caminho para a resiliência digital
A crescente sofisticação dos ataques digitais exige mais do que investimento em tecnologia: requer uma cultura organizacional de segurança, monitoramento contínuo, inteligência artificial e automação. A implementação de SOCs e SOCaaS, apoiada por práticas como as de playbook do Cyrebro SOC posiciona empresas brasileiras em um nível de resiliência superior, transformando a segurança digital em um ativo estratégico.
*Denis Furtado é engenheiro de sistemas e diretor da Smart Solutions, distribuidora brasileira de solução antifraude e de cibersegurança. Mais informações em: www.smart.etc.br.