“Nossa motivação para o investimento deve-se à grande transformação digital que estamos vivendo no mercado atual, em que a maioria dos negócios precisa de automação, inteligência artificial e robotização de processos manuais, para ganhar eficiência e aumento de produtividade”, conta João Alfredo Pimentel, investidordo Fundo SCALEXOPEN.
Segundo a Bertha Capital, que recomendou a Indigosoft, a empresa conta uma equipe empreendedora, que quer mudar o status quo e ajudar as empresas na transformação digital, por meio dos seus propósitos, equipes e esforços.
Este é o início de uma nova era para a Indigosoft. “Estamos muito felizes pelos investimentos captados. A Bertha Capital já é uma Gestora de Fundos experiente, que já ajudou diversas empresas de tecnologia e entende muito do segmento, ao lado da SCALEXOPEN, que faz seu primeiro investimento”, explica Fabrício Martins, que é o sócio fundador e CEO da Indigosoft.
Fundada por Martins em 2015, a Indigosoft cria soluções proprietárias tão disruptivas que acabam se revelando verdadeiras alquimias digitais. O diferencial da organização, que não tem concorrentes, é oferecer processos de automatização fim a fim, que é chamado de BPO Digital, executando a implantação desde o levantamento e redesenho dos processos, passando pelo desenvolvimento da solução e fazendo a sustentação operacional da operação digitalizada.
A empresa apostou em um modelo comercial arrojado, que destaca a remuneração variável do sucesso da implantação do projeto, ao invés das clássicas cobranças do setor por licença, integração, infraestrutura e suporte. “Só podemos fazer isso porque somos fabricantes e integradores de nossas próprias soluções, que nos permitem não ter GAPs tecnológicos, além de termos toda parte de processos (BPM) dentro de casa”, descreve Martins.
A partir dos aportes realizados pela Bertha Capital e SCALEXOPEN, a Indigosoft será capaz de colocar em prática três estratégias distintas. A primeira delas é ampliar o seu portfólio de produtos massificados, focados principalmente no mercado de pequenos estabelecimentos. “Nosso objetivo é desenvolver ofertas exclusivas para pequenas empresas, como chatbots, biometria digital com inteligência artificial, automação de processos fiscais e jurídicos, RPA para a área de boletos e inteligência artificial, a fim de apoiarmos as soluções anti-fraude”, planeja Martins.
Além disso, na segunda estratégia será possível convergir esforços para chegar às venture buildings e criar soluções para startups, que precisam de inteligência artificial e de outras soluções focadas em automação e autosserviço. Já a terceira será reforçar o core business atual, intensificando a presença da Indigosoft em grandes empresas B2B, como corporações financeiras, de saúde e grandes varejistas.
A expectativa da empresa é incrementar ao faturamento, nos próximos dois anos, no mínimo, R$50 milhões por ano. O CEO da Indigosoft acredita que, em no máximo dois anos, será realizada uma nova rodada na startup, dessa vez de Série A, para alcançar novos recursos que promoverão a ampliação do mercado. “Nesta próxima etapa, o objetivo será captar mais de R$100 milhões de recursos para crescimento e aquisições”, finaliza o empreendedor.
Além dos sócios Originais, Fabricio Martins, Daniele Giangiardi e Flaviana Sallowicz, a Bertha Capital e SCALEXOPENsão os únicos acionistas da empresa.